Taxa de desemprego no Brasil sobe novamente e chega a 14,7%

A taxa de desemprego no Brasil sobe novamente e tem recorde na série histórica do IBGE, atingindo 14,7% da população no 1º trimestre de 2021. Com isso, são mais de 14,8 milhões de pessoas sem ocupação, um número que se torna muito maior se observarmos outras variantes.

Também não conforta saber o fato alarmante de que, no período de um ano, praticamente 1,97 milhões de brasileiros perderam seus empregos.

IBGE taxa de desemprego

Apesar de ser uma baixa “esperada” para o primeiro trimestre, seguindo uma lógica já antes divulgada por alguns economistas, o número gera preocupação.

A agência de classificação de riscos Austin Rating acredita que, segundo as novas projeções do FMI, o Brasil consolidará a média de 14,5% na taxa de desocupação – fechando o ano como o 14º país com menos empregos proporcionalmente.

Confira outros dados sobre a taxa de desemprego no Brasil e porque compreender esse cenário é tão importante para a sua vida.

Cenário do desemprego no Brasil

Ainda que os números divulguem essa já assustadora marca, ela não representa o total de pessoas desempregadas.

Afinal, o IBGE toma como base indivíduos que procuraram por emprego nos últimos 30 dias anteriores à apuração para fazer a média.

No entanto, há também os chamados “subutilizados”, ou seja: pessoas que atualmente trabalham menos horas do que gostariam, que desistiram de encontrar uma vaga ou que estão aptas, mas por algum motivo não podem trabalhar.

Considerando esses fatores, o total de desocupação somou 33,2 milhões de indivíduos entre janeiro e março de 2021.

Como possível alento, a parcela da população com idade para trabalhar e que possui ensino superior (16,5%, no 4º trimestre de 2020) perdeu menos postos em relação ao público geral. Devido à qualificação ser relativamente escassa no país, a chance de recolocação ou manutenção do emprego se torna maior.

Alguns outros pontos relevantes que a última pesquisa do IBGE mostrou foram:

  • Ao longo de três meses, o país perdeu 880 mil postos de emprego;
  • A taxa de desemprego no Brasil entre mulheres é de 17,9%, enquanto a dos homens está em 12,2%;
  • Enquanto a média nacional é de 14,7%, os jovens entre 18 a 24 anos representam 31% da desocupação;

jovem preocupado com a taxa de desemprego no brasil

Perspectivas e o que influencia a taxa de desemprego no Brasil

O setor de comércio foi o que mais dispensou colaboradores, segundo o IBGE, seguido de alojamento e alimentação (hotéis, comida fora de casa, entre outros).

Evidentemente, a baixa circulação nas ruas e a falta de uma efetiva movimentação na economia barraram parte dos gastos entre a população. Desse modo, muitas empresas não tiveram outra escolha, senão demitir.

Ao mesmo tempo, a indústria brasileira voltou a contratar e, em abril, apresentou crescimento expressivo nesse sentido. Inclusive recontratando o número de pessoas que foram dispensadas ao longo de 2020.

Ainda que isso seja principalmente reflexo da aguardada vacinação para os próximos meses e da perspectiva de um segundo semestre mais animador, ainda há um caminho árduo para percorrer no combate ao desemprego.

O FMI prevê um crescimento de 3,7% para o PIB brasileiro, muito inferior à média global de 6%. Além disso, a incerteza da reforma tributária, da manutenção dos gastos orçamentários e o ritmo bastante lento da vacinação fazem com que os investidores enxerguem o país como um risco.

Todos esses elementos criam uma verdadeira bola de neve, pois à medida que nossa economia não está forte, menos vagas são geradas no mercado de trabalho.

Assim, é provável que a recuperação mais concreta dos empregos fique para 2022, quando a população deve estar totalmente vacinada.

Como lidar com o desemprego?

Mais do que nunca, é importante que os brasileiros estejam atentos às oportunidades e também façam um planejamento financeiro bastante realista para administrar da melhor forma os recursos.

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