Crescimento do PIB brasileiro em 2021: o que esperar

O ano de 2021 começou cheio de incertezas no setor econômico, e uma delas é o crescimento do PIB brasileiro. Diversos fatores influenciam na alta ou não do índice, que, embora tenha crescimento otimista pela maior parte dos especialistas, ainda enfrenta desafios.

Confira quais são as principais previsões para o ano e como elas podem afetar a nossa vida.

O que é PIB?

Primeiramente, entender o que o PIB realmente significa e como ele influencia a vida de todos nós é a chave para avançarmos na discussão da melhora econômica do nosso país.

O significado da sigla é Produto Interno Bruto, que basicamente é tudo o que um país possui em bens e serviços, avaliado pelo IGBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). Mas o que isso significa?

O PIB é o principal indicador econômico do nosso país, pois quanto maior for esse valor (medido em reais), maior a indicação de que estamos trilhando um caminho positivo. Afinal, quanto mais dinheiro temos, maior é nosso consumo, vendas e os investimentos que recebemos.

Um PIB com um bom crescimento indica prosperidade, capacidade de compra e uma melhor condição para cada um dos moradores. Esse índice é revisto trimestralmente e tem fechamento também no final de cada ano.

Comparativamente, para se ter ideia, em 2019 a somatória fechou em R$ 7,4 trilhões. Já no terceiro trimestre de 2020, o resultado foi R$ 1,9 trilhões.

Qual o crescimento do PIB brasileiro previsto para 2021?

Ainda é incerta a previsão de crescimento do PIB brasileiro, que para alguns especialistas girará em torno de 0,5%, enquanto outros preveem até 5% de aumento.

Em média, a expectativa geral segundo o boletim Focus é de que alcance a marca de 3,5% de alta. No último boletim, divulgado em 17 de fevereiro, a estimativa ficou em 3,43%. Essa apuração é feita pelo Banco Central, que consulta mais de 100 instituições do mercado financeiro.

crescimento do PIB brasileiro - pessoa acompanha índices em papel

Devido ao cenário de queda do PIB em 2020, causado majoritariamente pela crise da pandemia do novo coronavírus, a avaliação é positiva, ainda que tímida. Dessa forma, conseguíamos retomar parte da economia, apresentando um pouco de crescimento.

Isso significaria a redução na taxa de desemprego, que segue altíssima, aumento do poder econômico e melhor credibilidade do país frente aos investidores.

No entanto, a melhora seria observada principalmente no setor industrial, que já vem apresentando altas desde o final do ano passado, além da área de exportação – visto que com a retomada econômica mundial, o Brasil vê cenário positivo para commodities e a renda variável.

Por outro lado, o setor de serviços (que engloba lazer, alimentação fora de casa, turismo, eventos, entre outros) ainda tende a sofrer os efeitos da pandemia.

O que favoreceria o crescimento do PIB brasileiro em 2021?

Sem sombra de dúvidas, a vacinação em massa contra a COVID-19 é a principal preocupação para 2021. Até o presente momento, conseguimos vacinar pouco mais de 2% da população, o que demonstra um avanço bastante lento.

Comparativamente, países como Estados Unidos e China têm desempenho muito maior, e já vacinaram até hoje 68 milhões e 40 milhões, respectivamente. Obviamente, isso é reflexo do poder econômico das duas potências e da rápida atuação frente ao problema.

crescimento do PIB no Brasil - médico manipula vacina

Enfrentar a crise sanitária de maneira firme pode ser uma grande virada de chave para tornar a população e as empresas mais confiantes, dispostas a voltar a viver a vida normalmente e “recuperar o tempo perdido”.

Ainda, especialistas apontam que as reformas prometidas são essenciais para o crescimento do PIB, sobretudo a tributária, trabalhista e previdenciária.

Além disso, o país precisa manter o teto de gastos, pois estamos em recorde na dívida pública. Para se ter ideia, em 2019 ela representou 76% do nosso PIB, enquanto no final de outubro de 2020 já atingia mais de 90% segundo o Banco Central.

O Ministério da Economia projeta que em 2025 a dívida ultrapasse 100%. De fato, um péssimo índice, visto que quanto maior a dívida, menor interesse os países têm em investir aqui e fortalecer nossa economia.

Sendo assim, é necessário acompanhar os movimentos internos e externos ao longo do ano, esperando o aquecimento econômico.

Mais do que nunca, é preciso tomar as melhores decisões em relação a dinheiro e investimentos para se precaver ou reverter os efeitos da crise. Você encontra as melhores dicas no blog da Novo Ideal Consultoria, sua parceira em busca de saúde financeira e organização de gastos.

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