Você sabe qual dívida pagar primeiro?

O atual cenário econômico do país tem deixado muitas pessoas em dúvida sobre qual dívida pagar primeiro. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), o índice de famílias endividadas chegou a 76% em fevereiro, o que demonstra claramente a dificuldade em arcar com todos os compromissos financeiros. Afinal, o que priorizar?

Obviamente, o ideal é sempre manter todas as contas em dia. Fazer um planejamento financeiro ajuda muito a administrar a situação. Além disso, fazer um bom controle de gastos evita que as dívidas surjam ou que se acumulem por muito tempo.

No entanto, caso você esteja com pendências em atraso, não há outra alternativa senão se organizar para efetuar a compensação da forma mais assertiva possível.

Para isso, é preciso entender as consequências que cada um dos atrasos pode causar, estabelecendo ordens de pagamento.

Qual dívida pagar primeiro? Entenda a ordem de prioridade.

Existem as dívidas fixas e as variáveis: enquanto as fixas apresentam o mesmo valor todos os meses (aluguel, transporte público, financiamentos), as variáveis mudam de acordo com o consumo ou demanda (água, luz, alimentação, entretenimento, entre outros).

Há uma diferença entre estar endividado e inadimplente, pois no primeiro caso são contabilizadas as parcelas de um bem ou serviço que estão a vencer, ao passo que no segundo caso, as obrigações não foram arcadas dentro do prazo estabelecido.

Sendo assim, a ideia será sempre pagar o que está em atraso, pois é isso que fará com que você sofra com adição de juros, suspensão de um serviço ou até apreensão do bem que adquiriu (como imóvel ou veículo).

Para isso, será preciso diminuir o que for possível na área das contas variáveis – é nesse campo que você conseguirá economizar, ainda que minimamente, para aportar dinheiro para os débitos em aberto.

Confira então o que você deve priorizar:

1. Serviços essenciais

Os serviços considerados essenciais são aqueles imprescindíveis ao bem estar: água, luz ou gás.

Sofrer um corte no fornecimento de qualquer um desses itens impacta diretamente o bom funcionamento de um lar, causando transtornos e desconfortos consideráveis. Ademais, o prazo para o religamento normalmente varia entre 24h e 48h, o que pode inclusive acarretar na perda de alimentos refrigerados (no caso do fornecimento de energia).

Desse modo, é importante se organizar para estar com essas contas sempre em dia, mesmo que para isso seja necessário reduzir o consumo mensal.

Lembrando que as concessionárias de serviços essenciais são obrigadas por lei a notificar a inadimplência ou corte com pelo menos 15 dias de antecedência. Então, se receber alguma correspondência, faça de tudo para acertar qualquer pendência.

2. Dívidas com juros altos

Em seguida, as que tem juros altos também merecem destaque: mantê-las em atraso faz com que o custo da aquisição se multiplique. Alguns exemplos onde os juros são altíssimos são o cheque especial ou cartão de crédito.

Tornar-se inadimplente em uma dessas modalidades faz com que facilmente você pague o dobro ou até o triplo da dívida ao longo do tempo. E é claro, isso afetará as demais contas que você terá para pagar no mês.

Apesar de não ser aconselhável ter contas em aberto, na hipótese de ter de escolher qual pagar, opte pela que tem juros maiores. Assim, você terá mais tempo para se programar e pagar tudo o que precisa.

3. Dívidas que gerem busca e apreensão ou bloqueio

Além das dívidas que citamos, também existe a possibilidade de você ter um bem que adquiriu confiscado por falta de pagamento.

Isso porque, quando um financiamento de veículos ou imóvel é feito, a garantia consiste no próprio patrimônio. Portanto, enquanto as parcelas estiverem ativas, é necessário paga-las – caso contrário, uma ação de busca e apreensão pode ocorrer.

As provenientes de serviços e produtos não essenciais adquiridos também sofrem a incidência de juros e precisam ser resolvidas, mas em ordem de importância menor que as acima citadas, pois as consequências da inadimplência são menos drásticas.

Inclusive, para quem está com problemas com juros abusivos ou busca de apreensão de veículos, a melhor alternativa pode ser recorrer à revisão de juros abusivos.

Ela busca inconsistências nos contratos firmados (o que é algo muitíssimo comum nesses casos) e pode gerar descontos de até 70% do valor devido. Ou seja: uma ótima chance de resolver seus passivos, de modo totalmente legal.

Agora que você já sabe qual dívida pagar primeiro, confira também outras dicas de finanças no nosso blog e trilhe definitivamente um caminho rumo ao saldo positivo!

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