O ano está acabando e a dúvida de muitos brasileiros é sobre o que fazer com o 13º salário: será que é melhor investir ou usá-lo para pagar dívidas? É certo que começar o ano livre das preocupações ou com a vida financeira solucionada é uma excelente opção, mas a maior parte dos brasileiros não sabe ao certo como fazer isso acontecer de forma prática.
Com esse dinheiro extra, muitas vezes as pessoas tomam atitudes precipitadas, baseadas na emoção. Isso pode representar um grande erro, já que ele traz a oportunidade de ajustar as finanças ou realizar algum grande sonho.
Portanto, é essencial que a análise seja feita com calma, analisando todos os pontos dentro de um planejamento financeiro assertivo.
Pode parecer excesso de cuidado, mas não é: quando não se sabe ao certo quais são os exatos ganhos e gastos mensais, além das obrigações futuras, corre-se o risco de se comprometer com situações que podem se tornar insustentáveis a curto prazo.
Lembre-se: nem sempre o que é confortável hoje pode ser amanhã. Logo, o ideal é que a conta feche de maneira equilibrada sempre, com margem para uma reserva de emergência, por exemplo.
Caso faça um levantamento e veja que está com dividas que acumulam juros altos (como empréstimos, cheque especial ou cartão de crédito), talvez seja o caso de usar esse dinheiro para evitar que isso se torne uma bola de neve ou para evitar pagar um valor final muito maior do que deveria.
Como usar o 13º para pagar dívidas?
Após avaliar minuciosamente as dívidas, você pode refletir sobre a diferença que aquele valor pago todos os meses faria se estivesse disponível para uso ou investimento.
Na verdade, os brasileiros imaginam que fazer longos parcelamentos podem ser a única alternativa para adquirir bens ou sanar outros débitos, mas aí é que está o engano.
Conforme a instituição ou o tipo de pendência, no final do período devido é possível pagar até o triplo do valor inicial! Imagine só gastar duas vezes mais em tudo que consumir – certamente isso não representa o melhor investimento do mundo, né?
Sendo assim, pode valer a pena fazer um esforço para adequar as contas, cortando esses juros ao máximo. A primeira dica é identificar quais são as dívidas onde há mais encargos, pois essas são a prioridade para resolução.
Com isso feito, é hora de tentar uma renegociação. Ela pode ser feita revendo os juros de cada parcela e tentando diminuir o tempo de pagamento, transferindo sua dívida para outra instituição ou oferecendo uma grande parcela para quitação total.
No entanto, é provável que o banco não ofereça alternativas tão atrativas a você. Isso acontece porque, no final das contas, eles lucram em cima dos juros recebidos e a ideia não é, necessariamente, reduzir o valor do pagamento.
Desse modo, se você tem dívida no cartão de crédito, cheque especial ou no financiamento de um veículo, a melhor alternativa pode ser a revisão contratual.
Em resumo, ela é feita por especialistas e busca identificar a incidência de juros abusivos. Acredite: infelizmente, essa é uma prática muito comum entre as instituições, lesando o consumidor ao longo do tempo.
Por que usar o 13º para pagar dívidas?
Devido ao desconhecimento, muitas pessoas não recorrem à revisão de contrato para avaliar se ele realmente cobra somente o que deveria. Contudo, saiba que a redução das dívidas pode chegar a mais de 70%!
E não existe fórmula milagrosa: é somente via exame técnico, rigoroso e totalmente legal que o contato com a financeira pode ser feito, exigindo retratação. A partir daí, o interesse de resolver a pendência judicialmente faz com que os bancos ofereçam resoluções práticas e mais vantajosas.
Logo, imagine se livrar de uma dívida que lhe aperta o orçamento, utilizando o valor extra gerado pelo 13º salário, ainda por cima com grande economia?
Examine suas finanças com cuidado neste final de ano. Pode valer a pena se esforçar para resolver o que está pendente e começar o ano com tranquilidade e com o controle de gastos ajustado à sua realidade.
No caso dessa ser a sua opção, entre em contato com a Novo Ideal Consultoria: nós saberemos lhe orientar para fazer o melhor uso do benefício por meio da restituição dos seus direitos de consumidor.
