Construir uma reserva de emergência é um dos passos para quem faz a boa gestão financeira pessoal. Ela ajuda a ter mais tranquilidade frente aos imprevistos, sendo útil em diversas situações.
Mas você sabe o que de fato é uma reserva de emergência?
É uma forma de investimento, mas que não tem a finalidade de enriquecimento ou alta rentabilidade.
Consiste em guardar dinheiro durante um tempo pré-estabelecido, a fim de acumular um montante que confira segurança em meio às adversidades.
Os especialistas afirmam que é necessário guardar ao menos seis meses o valor médio que se gasta ao longo dos meses. Porém, atenção: não estamos falando necessariamente de salário e sim de custo de vida.
Ou seja, quanto você necessita mensalmente para viver de forma confortável, arcando ao menos com os compromissos básicos.
São os gastos importantes e obrigatórios para sua própria subsistência e de sua família, se houver. Por exemplo: aluguel, parcelas de financiamentos, alimentação, água, luz, entre outros.
No entanto, nós sabemos que nem sempre é fácil criar uma reserva de emergência, e que a maioria faz pessoas nem sabe ao menos por onde começar.
Logo, confira nossas dicas e saiba como investir esse dinheiro com segurança!
Como começar uma reserva de emergência?
Primeiramente, é fundamental visualizar as situações as quais essa reserva pode lhe ser útil.
Exemplificando, é útil em qualquer situação emergencial, como: danos em veículos, residência, perda ou quebra de aparelhos eletrônicos. Esses eventos pedem por um valor extra, que não estamos esperando naquele momento.
Ao mesmo tempo, existem situações que infelizmente também não conseguimos prever ou nos preparar previamente, como a perda de um emprego ou mesmo de um familiar.
Seja como for, ter um dinheiro guardado para alguma eventualidade ajuda na manutenção da situação, pois existe um apoio financeiro que permite ser mais racional e criar planos de contenção.
Então, entenda como começar a sua reserva de emergência hoje mesmo!
1. Tenha um planejamento financeiro
O planejamento financeiro é um hábito importante não só por precaução, mas também para fazer melhor uso do dinheiro. Ele irá mostrar com o que você anda gastando e permitirá visualizar todas as suas movimentações de capital.
Só assim você conseguirá entender como fazer um balanço do esforço do seu trabalho versus o destino dos seus rendimentos, tendo compreensão do que está, possivelmente, bloqueando seu melhor desenvolvimento.
Dessa forma você conseguirá atingir o equilíbrio das suas finanças, cortando o que lhe atrapalha.
2. Estabeleça prioridades
Uma vez que você esmiuçou os ganhos e gastos no planejamento, listando tudo o que entra e sai da sua conta mensalmente, ficará mais fácil compreender o valor mensal necessário para arcar com tudo o que realmente precisa.
Assim, corte o que é supérfluo e, ao definir as prioridades, você chegará à soma do que realmente carece.
3. Defina um valor mensal a ser guardado
O valor a ser guardado depende muito da realidade de cada um e de quanto é possível dispender dentro da realidade do momento.
O ideal seria guardar cerca de 30% do salário ou das entradas financeiras, mas se isso não for possível, trabalhe com o máximo que conseguir, respeitando seus gastos primordiais.
Desse modo, entenda se você consegue guardar mais, ou se tem que começar com pouco e estender o prazo. O mais relevante é que você consiga arcar com as somas todos os meses e faça disso um hábito sagrado.
Aliás, faça as retiradas no começo do mês ou logo após receber o dinheiro: muitas vezes as pessoas aguardam até o final do período e gastam o que deveria ir para a reserva!
Obviamente, quanto antes você juntar a quantia estabelecida no planejamento financeiro, mais tranquilidade terá caso um apuro aconteça.
4. Invista seu dinheiro em um local seguro
A primeira dica aqui é separar esse dinheiro da sua conta corrente. Afinal, você precisa enxergar o quanto já conseguiu separar e, além disso, correrá menos risco de usar essa verba.
Dito isto, você pode investir esse dinheiro, sabia?
Nós já citamos em outros artigos que a poupança tem, basicamente, rendimento nenhum. Em contrapartida, guardar seu dinheiro em um lugar físico possui um risco enorme, e você não quer perder todo o esforço que teve, certo?
Sendo assim, procure por investimentos tão seguros quanto a poupança, que são os de renda fixa (como CDBs de bancos digitais, por exemplo).
Apesar de não terem a mesma rentabilidade, eles são ideais para quem está começando a guardar dinheiro e vão render mais do que se o capital estivesse parado.
5. Mantenha-se firme ao seu propósito
Por fim, todo resultado vem através da consistência. De nada adianta você abandonar o projeto depois de algum tempo ou então fazer uso dele para cobrir gastos impulsivos.
A ideia é que você sempre tenha uma reserva de emergência satisfatória, pois sabemos que os imprevistos estão sempre por aí.
Se precaver é a melhor forma não só de garantir que você terá mais autonomia diante dos desafios, como também de não cair na armadilha do cheque especial, juros abusivos do cartão de crédito ou empréstimos.
Comece sua reserva, mesmo que seja com valores baixos, e sinta os benefícios de começar a ter o controle sobre seu patrimônio!
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