12 dicas para evitar a compra por impulso!

A compra por impulso é um dos maiores motivos de endividamento do brasileiro na atualidade. Saber como evita-la é, juntamente com o planejamento financeiro, uma das chaves para conseguir ter melhor equilíbrio de suas finanças.

Ao longo do texto explicaremos tudo sobre o assunto: o que a motiva e como fazer para não cair nessa armadilha.

O que é a compra por impulso?

A compra por impulso é toda aquela feita sem um planejamento prévio, ou seja: sem pensar na real necessidade daquela ação, se caberá em seu orçamento pessoal ou as possíveis consequências que esse gasto pode ter no futuro.

O Brasil está no ranking dos países onde o consumo por impulso é maior. Inclusive, uma pesquisa de 2018 do SPC Brasil apontou que 6 a cada 10 brasileiros consumiam à base do ímpeto.

No entanto, outra pesquisa de mercado, dessa vez da Hibou em parceria com a Indico, em abril de 2020, indicou que 88,4% dos brasileiros pretendia gastar menos por impulso durante ou após a pandemia do novo coronavírus.

Seja como for e independentemente do cenário, é importante entender como esse processo se dá e seus efeitos negativos.

Por que compramos por impulso?

Basicamente, o consumo tem muito a ver com questões psicológicas e muitas vezes inconscientes.

Questões como ansiedade, estresse e depressão podem fazer com que as pessoas recorram às compras para sentirem prazer, pois esse ato libera a dopamina – neurotransmissor ligado ao prazer.

compras por impulso - mulher carrega sacola de compras

Porém, esse efeito é muito passageiro e após certo tempo (principalmente se gastar além do que seria aceitável para a própria realidade financeira), a alegria pode se transformar em frustração, culpa e até mesmo desespero.

Quais as consequências da compra por impulso?

Além de gerar sentimentos posteriores que não são positivos, pode-se criar também a tentação de comprar novamente para sentir a tal felicidade momentânea, o que se torna uma bola de neve.

Dessa forma, muitas pessoas recorrem ao cartão de crédito e cheque especial para satisfazer seus desejos, o que pode ser muito perigoso.

Primeiramente, o cheque especial deveria ser usado somente em situações de extrema urgência e o ideal seria que a pessoa conseguisse cobrir o que foi retirado rapidamente.

Por outro lado, o cartão de crédito dá a falsa sensação de possuir recursos, quando na verdade se gasta mais do que se recebe.

Em ambos os casos, os juros são altíssimos e por isso, são os maiores fatores de endividamento e inadimplência entre os brasileiros.

Portanto, é preciso ter controle sobre os gastos e praticar medidas que visam atenuar essa modalidade de compra.

Como não comprar por impulso?

Antes de mais nada, é preciso ter consciência: tanto de sua realidade financeira atual quanto do que está motivando aquela compra.

Criar planilhas de controle de gastos ou, ainda, usar aplicativos para guardar dinheiro são formas de entender exatamente qual é o destino dos seus recursos, entender qual o valor do orçamento está comprometido com dívidas (se esse for o caso) e o que sobra para guardar e para gastar mensalmente.

Pode parecer pedante, mas a verdade é que o planejamento financeiro é um hábito mais do que necessário nos dias de hoje e traz muita clareza – o que evita dores de cabeça e complicações futuras!

como controlar compras por impulso - mulher faz compra em loja virtual

Algumas dicas ajudarão a manter o controle sobre suas compras futuras:

  1. Entenda a necessidade real de comprar determinado item;
  2. Defina um orçamento mensal para cada tipo de gasto (mercado, vestuário, restaurantes…);
  3. Questione se você não tem um residual de determinado produto para usar antes e se tiver, consuma antes de comprar um novo;
  4. Crie o hábito de pesquisar preços em diferentes mercados, visando a economia;
  5. Faça listas de compras quando for à um centro comercial, listando o que é preciso de fato adquirir;
  6. Deixe para comprar depois algo que gostou, assim poderá avaliar se realmente é essencial ou somente um desejo momentâneo;
  7. Não caia nas tentações de mensagens como “última oportunidade” ou “promoção só hoje”, pois são apenas jogadas de marketing;
  8. Antes de comprar, pense em possíveis outras compras prioritárias;
  9. Evite comprar algo quando estiver muito feliz (pois a euforia motiva o impulso) ou muito triste (a angústia chama o desejo por dopamina);
  10. Diminua suas idas a locais que despertam seu lado consumista (shoppings, supermercados, padarias, centros comerciais);
  11. Faça compras à vista, assim você tem a noção exata de quanto dinheiro gastou e o quanto sobrou na sua conta;
  12. Tenha consciência que não é preciso comprar para impressionar ninguém que lhe rodeia, principalmente porque essas pessoas não arcarão com as suas finanças depois;

Então, esses são alguns passos que podem ajudar muito a controlar gastos desmedidos e a tornar suas compras muito mais conscientes e produtivas.

É importante ressaltar que vivemos em um mundo que constantemente nos estimula a consumir e que a maioria das lojas (sejam elas físicas ou virtuais) utilizam as mais variadas técnicas (acredite!) para que você adquira seus produtos.

Na verdade, consumir não é algo nocivo, desde que seja feito de forma pensada, planejada e saudável.

Afinal, se não for devidamente controlada, a compra por impulso pode se tornar um hábito perigoso e passível de tratamento psicológico para entender as reais motivações.

Contudo, seguindo esses passos simples e tendo em mente as suas prioridades financeiras, é possível não cair em tentação – pelo menos, não sempre!

Acompanhe o blog da Novo Ideal Consultoria e veja mais dicas de como fazer bom uso do seu dinheiro, tornando sua vida muito mais equilibrada.

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