Controlar seus gastos pode ser muito mais simples do que você imagina. Veja nossas dicas práticas para a mudança de hábitos que farão toda a diferença na sua vida.

A construção de hábitos financeiros saudáveis pode parecer impossível para muitos, que consideram “não ter o dom” de poupar dinheiro e organizar seus gastos. Mas, e se nós disséssemos que é muito, mas muito mais simples, do que você imagina?

Na realidade, o brasileiro foi condicionado por anos a achar que essa é uma questão muito complexa. No entanto, é apenas uma questão de mudança de perspectiva e nós podemos provar. Confira este conteúdo para saber mais!

Como criar novos hábitos financeiros?

O primeiro passo é sempre mais difícil. E, para começar, o importante aqui é você entender que não importa o quanto você ganha, ter saúde financeira definitivamente é para você. Saiba disso!

Alguns passos são básicos: tanto para quem tem dívidas, quanto para quem já tem um dinheirinho sobrando:

1. Tenha determinação

Para começar a ter melhores hábitos financeiros, primeiro você precisa ir à raiz do problema. Faça questionamentos como: “Por que eu devo economizar/ser mais consciente com o meu dinheiro?” ou “Por que não consigo economizar?”.

Você pode descobrir motivos como raiva, ansiedade e crenças passadas por amigos ou familiares, sendo necessário entender e aceitar esse fator emocional.

O importante é compreender os verdadeiros motivos e ter determinação para escrever uma nova história daqui por diante.

3. Faça o controle de rendimentos e saídas

A maioria dos brasileiros não faz controle financeiro algum, o que está totalmente errado. Afinal, você só sabe se tem muito ou pouco arroz na despensa se for lá conferir, correto?

Dessa forma, anote, faça planilhas de controle de gastos ou mesmo use aplicativos para poupar dinheiro.

Assim, você conseguirá dimensionar onde estão as possíveis falhas e isso lhe trará enorme clareza, que é peça chave em busca de novos hábitos financeiros.

3. Entenda as suas prioridades

Depois de listar o que recebe e o que consome, liste as suas prioridades. Há coisas que são essenciais e outras nem tanto – então considere reduzir ou cortar o que for supérfluo e estiver prejudicando suas finanças.

4. Pense na próxima compra e controle os impulsos

Toda vez que for comprar algo, pondere se realmente aquele item é necessário. Às vezes, você já tem um outro modelo dele em casa (e nem sabe!) ou pode esperar mais um pouco para compra-lo.

5. Tenha equilíbrio

A ideia não é deixar de viver ou parar de consumir o que gosta. Na realidade, você precisa entender como os gastos descontrolados podem causar prejuízos e ver os frutos dos seus bons hábitos financeiros. Mas tudo em excesso é ruim!

Reduza o que puder em seus gastos, sem deixar de comprar alguma coisa que gosta ou de se alimentar fora de vez em quando – mesmo que o faça em menor frequência.

6. Gaste menos do que ganha

A conta é simples: se você gastar mais do que realmente tem (no cartão de crédito, por exemplo), as dívidas surgirão e se tornarão uma bola de neve.

Reduza os gastos de forma que o que você ganha seja suficiente para manter seu estilo de vida, fazendo adaptações.

7. Poupe o que der

Alguns economistas pregam que o importante é economizar ao menos 10% do seu salário mensalmente. Caso você não consiga fazer isso (ainda!), não se frustre e economize o que puder.

Com sua mentalidade ajustada para a economia, é só uma questão de tempo e de paciência para que suas reservas aumentem gradualmente.

Dicas de hábitos financeiros para quem tem dívidas

Se você tem dívidas, tenha calma! Além de seguir as dicas acima, você também pode se beneficiar com outras mudanças de hábito virtuosas.

8. Controle o cartão de crédito e o cheque especial

Nós sempre citamos como é importante controlar o cartão de crédito e o cheque especial, pois os juros praticados pelas instituições financeiras é lesivo para o consumidor.

Faça tudo o que estiver a seu alcance para quitar eventuais dívidas atrelados a esses produtos bancários, ainda que você precise negociar ou deixar o cartão de crédito “esquecido” em uma gaveta para deixar de comprar a prazo por determinado período.

9. Pague suas dívidas

Se você tem empréstimos ou está inadimplente no pagamento de dívidas que adquiriu com algum credor, tente saná-las.

A verdade é que viver sem dívidas é sinônimo de tranquilidade, então mesmo que apertar seu orçamento por um tempo, pague-as gradualmente, sem firmar novos compromissos financeiros de médio e longo prazo.

Conselhos para quem tem dinheiro guardado ou sobrando

Embora quem tem a saúde financeira mais estável esteja em uma situação mais confortável, é preciso tomar cuidado. Caso contrário, o que era uma relativa folga em seu orçamento pode se reverter em dívidas.

10. Livre-se do cofrinho

Um habito financeiro comum entre os brasileiros é manter o chamado “cofrinho”. Além de você não ter meios de planejar o que fazer com esse recurso, uma vez que não sabe qual o montante que vai se acumulando gradativamente, essa é uma maneira pouco segura de poupar.

Ao menos mensalmente, deposite o valor economizado em uma conta, mesmo seja a própria poupança, tipo de aplicação pouco rentável, porém, se trata de uma destinação mais indicada para os seus recursos.

11. Invista em algum rendimento

Não é preciso ser rico ou milionário para investir, ao contrário do que se pensa.

Há inúmeros opções que rendem mais do que a poupança, seguras e relativamente simples para quem ainda não tem esse hábito financeiro. É o caso dos investimentos de renda fixa, por exemplo.

O importante para quem consegue destinar, nem que seja um pouquinho dos seus rendimentos mensais, é escolher o que mais se ajusta a seus objetivos e assim, fazer o dinheiro se multiplicar.

Esperamos que tenha aproveitado as dicas e que siga confiante rumo à novos hábitos financeiros!

Durante essa jornada, lembre-se sem que a a Novo Ideal Consultoria é a sua parceira rumo à uma vida mais equilibrada, então não deixe de conferir os outros posts do nosso blog sobre economia e finanças.