Educação Financeira: Saiba como Aplicá-la no Dia a Dia

Em um país como o Brasil, onde não há uma cultura de poupar bem estabelecida, a maioria das pessoas chega a vida adulta com certa dificuldade em administrar as próprias finanças.

Somado ao cenário econômico que, há tempos, não é nada animador (com desemprego, baixos salários e custo de vida elevado), tudo fica ainda mais difícil.

Mas, apesar das circunstâncias, podemos dizer que é, sim, possível conhecer alguns conceitos de educação financeira e aplica-los em seu dia a dia. Neste artigo, listamos alguns deles. Confira!

Mude a sua mentalidade

O primeiro passo para levar uma vida pautada por uma boa educação financeira passa pela mudança de mentalidade. Em outras palavras, é preciso mudar a forma como você lida com o dinheiro.

Muitas pessoas que consideram ganhar pouco acreditam que não precisam pensar em nenhum método para administrar suas finanças. Nesse sentido, o pensamento mais comum tem a ver com algo como “já que o dinheiro é suficiente apenas para pagar as contas, não tem muito o que fazer.”

É pensando exatamente dessa forma que a maioria das pessoas se perde, pois essa falta de cuidado com o próprio dinheiro leva a uma série de problemas, como descontrole nos gastos e consequente endividamento.

Quem quer se livrar dessa armadilha precisa saber exatamente quanto deseja gastar para manter seu padrão de vida. Cada categoria de despesa deve ser identificada, como alimentação, transporte, aluguel, lazer, etc., para, então, ser compatibilizada ao seu rendimento.

Dessa forma, você define já no início do mês quanto deseja gastar com cada uma dessas categorias e passa a monitorar se tudo está saindo como o planejado. Caso não esteja, você tem a possibilidade de pensar em estratégias para que as despesas não sejam maiores que as receitas.

Quite dívidas antes de efetuar mais compras

A todo tempo somos convidados a comprar: seja um carro novo, um eletrodoméstico, uma viagem, enfim…o que não faltam são ofertas atraentes.

Naturalmente, quem se deixa seduzir pelas propagandas terá um problema e tanto pela frente, já que o investimento para adquirir tantos itens não é pequeno.

Ao mesmo tempo, temos as pessoas que não são, necessariamente, consumistas, comprando o que realmente precisam. Acontece que, até mesmo quem se comporta dessa forma, precisa racionalizar seus gastos.

Se você quer trocar de geladeira, fazer uma pequena reforma no telhado e uma manutenção qualquer no carro, por exemplo, é preciso priorizar. Arcar com todos esses gastos de uma só vez também levará você ao endividamento, por mais que todas essas despesas não sejam consideradas supérfluas.

Em situações como essa, o segredo é quitar a maioria de suas dívidas para, então, pensar em fazer outras.

E não se esqueça dos perigos das compras a prazo: quanto mais fazemos, mais difícil fica de administrar.

Aprenda a pensar a médio e longo prazo

Como falamos, o imediatismo é um dos grandes vilões da educação financeira. Em nosso ímpeto de querer tudo para ontem, acabamos nos endividando para trocar de carro, fazer aquela viagem dos sonhos ou reformar a casa.

No entanto, o mais recomendado em situações como essa é poupar pelo tempo necessário, até conseguir a quantidade de recursos que precisa. Ou, então, custear a maior parte do bem com a poupança que acumulou e pagar o restante parcelado, mas sem comprometer grande parte de sua renda.

Na prática, isso é pensar a longo prazo e programar seu gasto, pensando em não comprometer seu orçamento.

Aproveitando que falamos hoje sobre educação financeira, que tal conferir mais um artigo de nosso blog? Dessa vez, falaremos sobre: Como fazer um planejamento financeiro assertivo.

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