O planejamento financeiro é uma ferramenta poderosa para quem deseja obter mais qualidade de vida e alcançar objetivos que demandam certa organização e preparo, como os de médio e longo prazo.
Afinal, simplesmente gastar os recursos que dispõe momentaneamente, sem a pretensão de obter uma evolução patrimonial ou, pior, contraindo dívidas de forma impensada, está longe de ser o ideal. Inclusive, pode comprometer suas finanças de forma praticamente irreversível!
Para não cair nessa armadilha e ressignificar a forma como você lida com o dinheiro, confira este artigo sobre como fazer um planejamento financeiro consistente. Acompanhe.
Estabeleça prioridades
O primeiro passo de todo planejamento financeiro começa por estabelecer prioridades. Na prática, isso significa identificar o que deve entrar ou não em seu orçamento.
Esse é um trabalho de autoconhecimento, pois você precisa entender quais são seus padrões e, a partir disso, definir o que é imprescindível. Nesse tipo de análise, é fundamental ser sincero consigo para se chegar a uma estimativa realista.
Como exemplo, suponhamos que para você viajar seja uma prioridade. Pelo menos uma vez a cada trimestre ou semestre, você precisa de alguns dias de descanso, vislumbrando novas paisagens, ainda que seja em um destino próximo a sua cidade.
Para muita gente isso pode não soar bem, parecendo um gasto supérfluo. Mas, se para você isso é uma prioridade e lhe faz feliz, nada mais justo e necessário que incluir essa categoria de despesa em sua lista de prioridades. Omitir essa informação seria o mesmo que sabotar seu planejamento financeiro.
Ao mesmo tempo, é preciso ficar atento ao conceito de prioridade. Afinal de contas, quando “tudo” é prioridade, “nada” é prioridade, não é mesmo? Portanto, faça uma lista com aquilo que realmente não pode faltar.
Organize seu orçamento por categorias de despesas
Você já ouviu falar na metodologia 50, 35 e 15? Essa é uma proposta de organização de gastos presente em planejamentos financeiros de diferentes formatos. Basicamente, os números em questão representam uma proporção para alocação de seus recursos, que deverá obedecer aos seguintes critérios:
- 50% do seu salário/rendimentos deve ser gasto com despesas essenciais, como alimentação, transporte, aluguel, prestações, condomínio, entre outras contas consideradas básicas;
- 35% de seu salário/rendimento deve ser destinado para atividades de lazer, como passeios e pequenas viagens; academia e cursos. Talvez essa proporção possa parecer exagerada, mas esse tipo de atividade tem um grande impacto sobre sua saúde, bem-estar e, por consequência, na produtividade;
- 15% de seu salário/rendimentos deve ser utilizado para quitar dívidas. Depois de quitadas, esse percentual deve ser revertido em investimentos.
Viva sempre um degrau abaixo
Você é daquelas pessoas que gasta quase a totalidade do que ganha? Se sim, é chegada a hora de aprender a viver um degrau abaixo.
Quem conta com um rendimento mensal médio de R$ 5.000,00, não deve gastar mais que R$ 4.000,00. Ultrapassar esse limite significa comprometer objetivos de médio e longo prazo e não conseguir obter uma evolução patrimonial consistente.
Estipule metas para poupar e investir
Na hora de trocar de carro, adquirir um imóvel ou investir para a aposentadoria – objetivos que podem ser considerados “grandes” – é importante se planejar, estipulando metas para poupar ao longo de determinado período.
Com uma meta no horizonte, fica mais fácil se comprometer e fazer o controle de gastos, destinando seus recursos para o lugar certo.
Com o artigo de hoje sobre planejamento financeiro, esperamos ter trazido boas dicas para você organizar suas finanças.
E para continuar a acompanhar conteúdo relevante, confira mais este artigo de nosso blog: “O que é inadimplência e como contorná-la?”
